domingo, 15 de julho de 2012

resumo geral publicado


CONCLUSÃO
Estes podem parecer assuntos sem grande importância, mas a consciência desses conceitos fazem diferença na
aplicação cotidiana. São transparentes ao uso dos demais conceitos, mas de suma importância tanto na criação
como na execução de alguma peça que seja solicitada inesperadamente ou aleatóriamente sem que tenha se
preparado para tocá-la.
Caro estudante. Não há aprendizado que não seja importante. Pode ser que não saiba em que momento irá utilizar
os conceitos vistos na aqui, escola ou na rua, na importa. O importante é que sempre haverá razão e momento para
se aplicar o que se sabe, portanto, estudar é a palavra. Não pense que sem o devido estudo irá tocar algum
instrumento com a qualidade que sonha. Se pensa assim, será apenas mais um tocando por aí com um futuro curto
na arte, por isso, estude!
Já possuímos um bom conhecimento de escalas e de modos, mas vamos tratar sobre esses últimos de maneira
mais direta.
Com isso esperamos que este artigo melhorem ainda mais seu conhecimento sobre o assunto.
MODO
À forma como os tons e semitons se distribuem entre os graus de uma escala damos o nome de modo.
Os modos receberam nomes gregos porque imaginava-se que correspondiam aos antigos modos da Grécia, porém
os modos gregos começavam em notas diferentes das dos homônimos eclesiásticos e também pelo fato dos gregos
considerarem as escalas no sentido descendente.
Os modos eram usados pela música litúrgica da Idade Média, por isso são chamados de modos litúrgicos ou modos
eclesiásticos. Rreceberam também a denominação de gregorianos, por ter sido o papa Gregorio I no século VI quem
organizou a música litúrgica e os modos nela empregados.
No final da Idade Média os autores, gradativamente, foram preferindo aos modos jonio e eolio, que acabaram por
dominar a músicca com os nomes de modo maior e modo menor respectivamente.
Os demais modos: dórico, frigio, lidio e mixolidio foram, de certa forma esquecidos pela música erudita, mas
continuaram a existir graças ao seu uso na música folclórica em muitos países.
Especificamente o modo locrio parece nunca ter sido utilizado na prática, e por isso não é levado em conta ao
considerarem os modos, o que por isso são tidos apenas como seis.
De qualquer maneira, fazemos o registro aqui, desse modo também, por não sabermos se, no futuro, ele venha a
ser utilizado.
Então, para deixarmos o campo das idéias apenas, vamos ver cada um dos modos em sua escala fundamental.
OS MODOS
Quando tomamos cada uma das sete notas naturais e as fazemos tônica de uma escala, construimos sete escalas,
cada uma pertencente a um modo diferente. Tomemos então a seqüência de ré a ré, ou seja, ré, mi, fá, sol, lá, si e
dó.
Modo Dorico
Modo Frigio
Modo Lidio
Modo Mixolidio
Modo Eolio
Modo Locrio
Modo Jonio
Note que em todas essas escalas são utilizadas apenas as notas naturais.
Assim como o nosso modo maior pode ter como tônica qualquer nota, seja natural ou acidentada, os demais modos
também, desde que sejam respeitadas as posições dos tons e dos semitons que lhe são peculiares. Vejamos os
exemplos abaixo.
Qualquer modo eclesiástico pode servir de base à construção de melodias, assim como acontece com os modos
maior e menor.
Vejamos os exemplos a seguir:
MODO DORICO
MODO FRIGIO
MODO LIDIO
MODO MIXOLIDIO
MODO EOLIO
Observe que não foi apresentado nenhum exemplo de modo jonio porque este não é outro senão o modo maior, já
nosso velho conhecido.
Apesar disso, mostramos o modo eolio porque ele coincide somente com a escala natural do modo menor e como já
vimos, a escala menor natural é muito pouco usada, sendo mais usadas suas formas harmônicas e melódicas.
Como vimos anteriormente, o modo locrio parece nunca ter sido utilizado na prática, e por isso não é levado em
conta ao considerarmos os modos.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Em uma folha pentagramada, faça várias cópias de cada um dos modos;
2. Faça uma relação dos modos e mencione os intervalos de cada um, onde se encontram os semitons;
Mais duas definições envolvem os Modos que vimos até aqui. Essas novas denominações remontam de séculos, mas
isso não representa que não sejam utilizadas ou que não tenham importância.
Este artigo tem a função de ampliar seus conhecimentos proporcionando uma visão mais ampla do assunto, mas
não tem a função de aprofundar o assunto, por se tratar de um curso básico. No futuro voltaremos a tratar de
assuntos deste curso, com maior detalhamento.
MODO AUTÊNTICO
Todos os modos vistos até aqui foram apresentados na forma autêntica. Por isso também podem ser denominados
como Modos autênticos.
MODO PLAGAL
A forma plagal de um modo inicia quatro graus abaixo da tônica de cada modo autêntico, mas sua tônica é a
mesma da forma autêntica.
modo mixolidio
Modo Dorico Autêntico
Extensão do trecho acima
Modo dorico autêntico
Modo Dorico Plagal
Extensão do trecho acima
Modo dorico plagal
A forma plagal de um modo tem o mesmo nome da correspondente autêntica, precedido do prefixo "hipo" (abaixo).
Abaixo, a tabela completa das escalas dos seis modos mais utilizados, nas formas autênticas e plagais.
Modo Autêntico Modo Plagal
dorico hipodorico
frigio hipofrigio
lidio hipolidio
<> <>
mixolidio hipomixolidio
<> <>
eolio hipoeolio
<> <>
jonio hipojonio
Como vimos anteriormente, o modo locrio parece nunca ter sido utilizado na prática, e por isso não é levado em
conta ao considerarmos os modos.
IDENTIFICANDO O MODO
Para que possamos reconhecer o modo em que uma melodia ou trecho musical foi escrito, devemos seguir algumas
poucas regras.
1. Verifica-se a tônica.
Obs.: As melodias modais puras terminam sempre na tônica. Se a melodia está acompanhada de acordes,
deve dar atenção à nota mais grave do último acorde. Essa nota é a final (tônica) do modo.
2. A partir da tônica, constrói-se uma escala com os acidentes fixos.
Obs.: Não havendo armadura junto a clave e havendo acidentes ocorrentes, verifica-se quais são os
acidentes que aparecem sempre nas mesma notas e considerá-os fixos.
3. Verifica-se a posição dos semitons na escala obtida e determina-se o modo.
4. Observa-se a extensão da melodia ou do trecho musical e decide-se então entre a forma autêntica e a
plagal.
Vejamos o exemplo abaixo de identificação do modo.
Trecho Musical
Final (tônica)
Escala com os acidentes fixos
Verificação do Modo
modo frigio
Extensão do trecho
forma plagal
Resposta: O trecho musical inicial está no modo hipofrigio
Mais duas definições envolvem os Modos que vimos até aqui. Essas novas denominações remontam de séculos, mas
isso não representa que não sejam utilizadas ou que não tenham importância.
Este artigo tem a função de ampliar seus conhecimentos proporcionando uma visão mais ampla do assunto, mas
não tem a função de aprofundar o assunto, por se tratar de um curso básico. No futuro voltaremos a tratar de
assuntos deste curso, com maior detalhamento.
MODO AUTÊNTICO
Todos os modos vistos até aqui foram apresentados na forma autêntica. Por isso também podem ser denominados
como Modos autênticos.
MODO PLAGAL
A forma plagal de um modo inicia quatro graus abaixo da tônica de cada modo autêntico, mas sua tônica é a
mesma da forma autêntica.
modo mixolidio
Modo Dorico Autêntico
Extensão do trecho acima
Modo dorico autêntico
Modo Dorico Plagal
Extensão do trecho acima
Modo dorico plagal
A forma plagal de um modo tem o mesmo nome da correspondente autêntica, precedido do prefixo "hipo" (abaixo).
Abaixo, a tabela completa das escalas dos seis modos mais utilizados, nas formas autênticas e plagais.
Modo Autêntico Modo Plagal
dorico hipodorico
frigio hipofrigio
lidio hipolidio
<> <>
mixolidio hipomixolidio
<> <>
eolio hipoeolio
<> <>
jonio hipojonio
Como vimos anteriormente, o modo locrio parece nunca ter sido utilizado na prática, e por isso não é levado em
conta ao considerarmos os modos.
IDENTIFICANDO O MODO
Para que possamos reconhecer o modo em que uma melodia ou trecho musical foi escrito, devemos seguir algumas
poucas regras.
1. Verifica-se a tônica.
Obs.: As melodias modais puras terminam sempre na tônica. Se a melodia está acompanhada de acordes,
deve dar atenção à nota mais grave do último acorde. Essa nota é a final (tônica) do modo.
2. A partir da tônica, constrói-se uma escala com os acidentes fixos.
Obs.: Não havendo armadura junto a clave e havendo acidentes ocorrentes, verifica-se quais são os
acidentes que aparecem sempre nas mesma notas e considerá-os fixos.
3. Verifica-se a posição dos semitons na escala obtida e determina-se o modo.
4. Observa-se a extensão da melodia ou do trecho musical e decide-se então entre a forma autêntica e a
plagal.
Vejamos o exemplo abaixo de identificação do modo.
Trecho Musical
Final (tônica)
Escala com os acidentes fixos
Verificação do Modo
modo frigio
Extensão do trecho
forma plagal
Resposta: O trecho musical inicial está no modo hipofrigio
Chamamos de escalas exóticas todas as escalas musicais que não obedecem à formação normal das escalas
apresentadas até aqui. Elas são, em geral escalas microtonais, escalas diatônicas com alterações em um ou mais
graus ou escalas produzidas artificialmente.
ESCALAS DIATÔNICAS OU DIAFÔNICAS
Todas as escalas musicais empregradas na música ocidental não passam de variantes da escala diatônica, segundo
o sábio grego Pitágoras que acreditava que tudo no universo é governado pelos números.
Pitágoras notou que, quando uma corda esticada é posta em vibração, ela produz um certo som. Se o comprimento
da corda vibrante for reduzido à metade, um som mais agudo é produzido, que guarda uma relação muito
interessante com o primeiro. Para entender melhor o que ele fez, pensemos em uma corda que reproduza o som da
nota dó. Submetida a uma tensão que permite à corda vibrar em toda a sua extensão, ela produz um som de uma
certa frequência, que se convencionou chamar de dó. O instrumentista varia o comprimento da corda vibrante,
pondo o dedo em certas posições na corda. O que Pitágoras fez, foi dividir a corda segundo a sequência de frações
1/2, 1/3, 1/4, 1/5 etc. Assim foram obtidas as notas que hoje nós chamamos dó, sol, fá, mi etc.
Como a frequência do som produzido por uma corda vibrante é inversamente proporcional ao comprimento da
corda, ou seja, quanto maior for a corda mais baixo é o grau da nota representada e se atribuimos o valor 1 à
frequência fundamental da corda, as frequências das outras notas que acabamos de obter resultam em: mi = 5/4,
fá = 4/3, sol = 3/2 e assim por diante.
Assim, as notas musicais são geradas a partir de relações de números simples com a freqüência fundamental. Ao
multiplicarmos a frequência de uma nota por 2, obtemos uma outra nota que recebe o mesmo nome da anterior. Se
multiplicamos a frequência por 3/2, obtemos uma nota que guarda com a anterior uma relação harmônica tão
interessante que ela recebe um nome especial: dominante.
As notas Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si formam a chamada escala diatônica de sete notas. Assim, se calcularmos os
intervalos entre todas as alturas da escala diatônica teremos apenas dois valores: (9/8) e (256/243), chamados
respectivamente de tom pitagórico diatônico e semitom pitagórico diatônico.
Complicado né? Saiba porém que não é só isso, mas tranqüilize-se pois ficaremos por aqui.
ESCALAS PENTATÔNICAS OU PENTAFÔNICAS
Essas escalas são assim denominadas por possuírem em sua construção, apenas cinco notas.
Mandelssohn utilizou-se dessa escala no Scherzo de sua "Sinfonia Escocesa", mas é também muito utilizada em
diversos folclores, dentre eles o chinês, japonês, inca, brasileiro etc. São também conhecidas como "escalas de
blues" (do folclore norte-americano).
ESCALAS HEXATÔNICAS OU HEXAFÔNICAS
As escalas hexafônicas, são uma maneira de organização melódica formada por seis notas musicais e não possui um
formato absoluto de distribuição dos intervalos entre seus graus. Sua forma mais comum é a escala de tons
inteiros.
ESCALAS DE TONS INTEIROS
Essas escalas são identificadas facilmente, por somente haverem intervalos de um tom entre cada uma das notas
envolvidas.
Descrição
A escala de tons inteiros forma-se estabelecendo uma tônica, e sobre esta, mais cinco notas respeitando o intervalo
de um tom entre elas.
Pouco comuns, mas podem ocorrer outras formas de organização com seis notas, que não tendo um padrão
definido fica a critério do compositor.
ESCALAS CROMÁTICAS
Chamamos de cromática a escala de 12 sons criada pelos ocidentais. A escala é formada pelas 7 notas naturais
acrescidos de 5 sons intermediários chamados de semitons. Sendo assim, formada pela seqüência de semitons, não
possui nenhuma outra denominação e não dá origem a nenhum outro tipo de escala ou tonalidade, como as escalas
diatônicas, vistas anteriormente. Isso quer dizer que não há uma escala cromática de "lá bemol" ou "mi", nem de
"dó" etc. A escala cromática é única, seja ela ascendente ou descendente.
A escala cromática começa e termina em qualquer nota.
ESCALAS MICROTONAIS
É a música que usa microtons — intervalos de menos do que um semitom. Hoje, mais comuns no oriente.
Charles Ives, nascido em Danbury, no estado Norte Americano de Connecticut, no dia 20 de outubro de 1874 e
falecido na cidade de Nova Iorque em 19 de maio de 1954, foi um compositor americano de origem britânica.
Considerado um dos pioneiros da moderna linguagem musical, compôs diversas obras sinfônicas, instrumentais e
vocais, disse que a música escrita utilizando escalas microtonais , tem as "notas entre as rachaduras" do piano.
Sabendo mais sobre os microtons e os acidentes.
Os intervalos existentes entre cada umas das notas musicais que conhecemos, subdividem-se em oito tomos (ou
partes) com nove nós cada um, onde o sustenido localiza-se exatamente sobre o 5º (quinto) nó e o bemol tambem
no 5º (quinto). Por isto Lá# é exatamente igual ao Sib!!
É mais ou menos assim (como exemplo entre o Lá e o Si):
Descrevendo:
Subindo: (em vermelho) Indo do Lá em direção ao Si a primeira comma
é o próprio Lá natural, A quinta comma é o Lá sustenido e a nona e última
comma é o Sí natural.
Descendo: (em azul) Indo do Sí em direção ao Lá, a nona comma é o
próprio Sí natural, a quinta comma é o Sí bemol(b) e a primeira comma é o
próprio Lá natural. Por isso é que o Lá sustenido é igual ao Sí bemol. Como
pudemos ver, a contagem se faz sempre na forma ascendente.
Para um instrumento de casas como é o caso do violão ou do piano, isso não é usado, mas para um violino,
violoncelo ou um trombone de vara, e outros instrumentos sem casas, essa informação ganha importância.
Alguém com experiência ou portador do chamado "ouvido absoluto" é bem possível detectar a execução de alguma
"comma" (tomo, nó, parte), diferente daquela pretendida na música.
Do Latim: comma (Gr. komma, pedaço s. f., pequeno intervalo musical).
Do Latim: tomu (Gr. tómos, pedaço, fração divisão).
São portanto, sinônimos.
ESCALAS CIGANAS
A escala cigana, é uma maneira de organização melódica que ficou conhecida por esse nome devido ao fato de ser
muito utilizada pelos ciganos. Ainda é muito usada na música erudita. Alguns dos mais famosos que abordaram
seus formatos, são Brahms e Liszt.
ESCALAS NORDESTINAS
Escala nordestina é uma denominação popular para alguns tipos de escalas musicais comuns nos estilos musicais da
Região Nordeste do Brasil. Visto que não se conhecem outras referências ao termo. Na prática, esse estilo musical
pode representar três escalas distintas, sendo duas modais em seu formato moderno e uma exótica.
SUGESTÃO DE ESTUDO
Nos sentimos na obrigação de avisar que existe mais conteúdo a ser estudado sobre sobre cada tema tratado. As
escalas devem receber as maiores atenções pois são as principais responsáveis pela criação e execução de todas as
músicas.
LEMBRETE IMPORTANTÍSSIMO
Em vários momentos mencionamos intervalos inteiros ou de um tom, contudo isso não representa que sejam
utilizadas apenas notas naturais. Por exemplo: O intervalo entre oDó natural e o Ré natural e o intervalo entre o
Mi natural e o Fá Sustenido, representam intervalos inteiros ou de um tom.
CONCLUSÕES
Chegamos ao final da PARTE III de nosso curso básico de teoria musical e antes de prosseguirmos com o curso,
sugerimos que seja feita a revisão completa do curso até aqui, para que todos os assuntos tratados sejam
interligados e passem a formar um único conhecimento.
Esperamos ter trazido até aqui um conteúdo de qualidade, com facilidade de assimilação.
As escalas e os modos são de grande importância, mas o que veremos nesta parte do nosso curso básico de teoria
musical é tão importante quanto.
Você instrumentista, deverá ter muita habilidade na reprodução dos conceitos que passaremos a ver. Com isso, a
prática será indispensável.
Neste primeiro artigo da nova parte, iniciamos apenas com um conceito que lhe permitirá verificar se uma melodia
escrita, poderá ser executada em seu instrumento ou se as notas que a compõe está dentro daquelas que consegue
reproduzir. Vamos lá?
Na música, tessitura é a extensão de notas que um intrumento ou voz pode alcançar. Geralmente, pode ser definida
pela nota mais baixa e a mais alta que o instrumento ou voz podem executar.
Tessitura também pode se referir a parte em que uma voz ou um instrumento musical, tem o timbre mais
musicalmente aceitável e confortável.
Na notação musical, tessitura é a extenção das notas definidas por uma clave.
Cada voz humana ou instrumento musical pode representar apenas um número limitado de notas.

TONALIDADE OU TOM


TONALIDADE OU TOM
A tonalidade ou simplesmente tom, é o nome recebido pela escala que compõe a melodia e a harmonia.
Por exemplo: Se a escala utilizada para compor uma música é a de si bemol menor então dizemos que a música
"está" em si bemol menor.
MODULAÇÃO
Qualquer música iniciada em um tom pode sofrer alteração e passar a ser interpretada em outro. A essa alteração
de tom, que pode acontecer no decorrer de uma música, damos o nome de modulação.
Na figura abaixo a música escrita em ré menor, modula para fá maior.
Essas alterações de Tom seguem a certos princípios que são estudados em harmonia, que não é objetivo deste
Curso Básico de Teoria Musical, entretanto, a menção de sua existência é de nosso dever.
GRAFIA DA MODULAÇÃO
Quando o Tom para o qual a música modulou dura poucos compassos, basta inserir os respectivos acidentes
ocorrentes, se houverem.
Quando o Tom para o qual a música modulou, dura um número relativamente grande de compassos, pode tornar-se
necessário alterar a armadura da clave, de acordo com a nova tonalidade.
A figura abaixo ilustra isso.
Quando a "nova" armadura não possui nenhum acidente, os acidentes anteriores devem ser anulados por meio de
bequadros, conforme ilustrado na figura abaixo.
RECONHECENDO AS MODULAÇÕES
Para se reconhecer rapidamente as modulações de alguma música, é preciso que se tenha estudado com afinco
Harmonia. Como a harmonia não é objeto de estudo de nosso curso não podemos mencionar essas regras, pois
exigem um bom conhecimento de acordes.
RECONHECENDO O TOM
A tonalidade principal de uma música, pode ser facilmente identificada independente do estudo de harmonia. Eis
alguns processos que a identificam:
QUANDO A PARTITURA POSSUI HARMONIA
1. Observe a armadra da clave. Os acidentes dirão a tonalidade principal correspondente à escala maior ou à
sua relativa menor, que possuem aqueles acidentes; Como já foi visto no artigo PARTE III - 9 - Modo
Maior e nos artigos subseqüentes. Dessa forma isolamos duas tonalidades apenas, ficando as demais fora
de cogitação.
2. Decide-se agora entre essas duas tonalidades relativas, observando o último acorde da música. Para isso
procuramos pela nota mais grave do acorde, que é o que determina a tonalidade. As figuras abaixo
mostram o último compasso de uma música.
QUANDO A PARTITURA POSSUI APENAS A MELODIA
Quando temos apenas a melodia, sem as partes dos acrodes, a identificação deve ser feita assim:
1. Observa-se, no início ou no final da melodia se o grau VII aparece alterado da escala menor. Se sim, é
praticamente certo que a melodia está no Tom menor, caso contrário, obviamente, a melodia deve estar
no Tom maior.
No exemplo abaixo o Tom pode ser ré maior ou si menor.
Como podemos notar, nem no início nem no fim podemos ver a nota lá# o que caracterizaria a escala
como sendo a de sí menor, portanto podemos dizer que a melodia está no Tom de ré maior
IMPORTANTE
• os processos explicados são válidos para a grande maioria das músicas dos períodos clássico e romântico.
Já para as músicas contemporâneas, pode ser que não dêem o resultado esperado;
• Dos conceitos vistos aqui, os que mais devem ser fixados são o conceito de tonalidade e de modulação,
pois muitos compositores comtemporâneos não usam armaduras junto a clave. Isso dificulta a
identificação da tonalidade, por quem ainda não possui prática suficiente, Não devendo ser, portanto, algo
que deva se preocupar, pois o tempo e a prática será capaz de lhe dar esse conhecimento.
EXERCÍCIOS DE MEMORIZAÇÃO
• Faça uma revisão de todo o curso até aqui para solidificar os conhecimentos e para que nenhuma dúvida
fique para trás. Irá descobrir ligações entre assuntos que não havia se dado conta.
• Verifique nas partituras existentes no saibamusica.com.br e mesmo nas de que dispõe, o Tom de cada
uma.
Estude muito! Lemre-se, o sucesso depende 1% do talento e 99% da transpiração, ou seja, é praticando que
chegará onde deseja.
Muitos dos conhecimentos sobre música não tem uma aplicação direta, mas estão inseridos no contexto, no total do
conhecimento, no geral da obra. Muitas vezes determinadas definições são base para conceitos aplicados à prática,
por isso sua real importânica e nossa dedicação em que sejam tratados de maneira clara e objetiva. As qualificações
das escalas, além de suas identificações, reduz a grupos, as escalas que serão utilizadas num determinado trabalho,
facilitando a criação do autor e a inspiração no momento do improviso.
Essas verdadeiras ligações entre assuntos é que formam todo o conhecimento e nos permitem explorar a música
nas mais diferentes formas. Vamos então ao conhecimento?
ESCALA CROMÁTICA
Chamamos de cromática a escala de 12 sons criada pelos ocidentais. A escala é formada pelas 7 notas naturais
acrescidos de 5 sons intermediários chamados de semitons. Sendo assim, formada pela seqüência de semitons, não
possui nenhuma outra denominação e não dá origem a nenhum outro tipo de escala ou tonalidade, como as escalas
diatônicas, vistas anteriormente. Isso quer dizer que não há uma escala cromática de "lá bemol" ou "mi", nem de
"dó" etc. A escala cromática é única, seja ela ascendente ou descendente.
A escala cromática começa e termina em qualquer nota.
As duas únicas observações a cerca da escala cromática são que:
1. Quando ela é ascendente as notas naturais são aumentadas em meio tom (sustenizadas), para que os
semitons sejam obtidos. Veja na figura abaixo.
2. No caso da escala cromática ser descendente as notas naturais são diminuídas em meio tom
(bemolizadas), para que os semitons sejam conseguidos, conforme mostra a figura abaixo.
Se a escala cromática for utilizada em uma música que esteja escrita num determinado tom, algumas regras devem
ser seguidas, para sua utilização.
ORDEM ACIDENTE
USADO
ACIDENTE
A SER USADO
nota natural sustenido
sustenido ASCENDENTE dobrado sustenido
bemol bequadro
nota natural bemol
DESCENDENTE bemol dobrado bemol
sustenido bequadro
Vejamos exemplos dessas regras:
Dois exemplos diferentes de escalas em ordem ascendente
Dois exemplos diferentes de escalas em ordem descendente
ESCALAS ENHARMÔNICAS OU ENARMÔNICAS
É o conjunto de todas as escalas que ao serem executadas soam os mesmos sons, mas que possuem nomes
diferentes. Exemplos:
ESCALAS HOMÔNIMAS
Como o próprio nome diz, as escalas homônimas são as que têm o mesmo nome, pois têm a mesma tônica.
OBSERVAÇÕES SOBRE AS ESCALAS HOMÔNIMAS
As escalas homônimas também são denominadas de "relativas modais", fazendo relação aos modos maior e menor,
diferentemente das escalas "relativas tonais" que fazem relação aos "tons" das escalas envolvidas.

ACORDES


ACORDES
O acorde, ao contrário da melodia, é a combinação simultânea de três ou mais sons diferentes, emitidos por um
mesmo instrumento ou por um grupo de instrumentos.
O exemplo típico de um instrumento capaz de realizar um acorde é o piano.
Em geral, os instrumentos de sopro são capazes de emitir apenas um som de cada vez, assim como a voz humana.
Uma das poucas exceções são as harmônicas de boca, como são conhecidas as gaitas.
Os exemplos abaixo mostram acordes chamados de modelos, que na prática mesmo, podem ser usados nas mais
diversas posições, podendo também, ter uma ou mais de suas notas duplicadas, triplicadas etc.
A seguir um outro exemplo de acorde modelo e alguns dos aspectos que pode assumir. Este exemplo é o mais típico
que se pode relacionar a um piano.
Os acordes modelos tem um número limitado e sua formação obedece a determinadas regras, que não serão alvo
de nosso estudo, bastando apenas que se saiba que há regras para a criação e execução dos acordes.
HARMONIA
A concatenação de um acorde com outro, ou seja, a maneira como os acordes se sucedem, obedece igualmente a
regras, que também não serão objetos de nosso estudo aqui, neste curso.
Todas essas regras de formação e execução dos acordes são estudados em Harmonia, que é considerada a parte do
estudo musical, dirigido ao estudo dos acordes e a maneira de formá-los e executá-los.
RESUMINDO
Para que possamos firmar um pouco mais esses novos conceitos, vamos fazer uma analogia com linhas.
A melodia, é algo que podemos associar a uma linha horizontal, que é lida sempre da esquerda para a direita.
Já a melodia pode-se associar a várias linhas verticais, que também se desenvolvem da esquerda para a direita.
ARRANJO
Em algo chamado de "arranjo", que é o que o Maestro ou um compositor cria, existem várias linhas pentagramadas,
reunidas em grupo. Esses grupos são exatamente os instrumentos envolvidos na execução daquela música. Esse
conjunto forma uma harmonia, mas nessa harmonia há o componente melodia, que não necessariamente é a
primeira das pautas musicais desse grupo. A pauta da melodia pode estar no início, no meio ou no fim do grupo de
pautas musicais. A melodia pode, inclusive ser dividida entre vários instrumentos que a tocam sequêncialmente.
CONTRAPONTO
Quando ocorre o fato de duas ou mais melodias ou partes delas serem tocadas simultaneamente elas recebem a
denominação de CONTRAPONTO.
RITMO
Já foi definido neste curso apenas como sendo a maneira como so valores musicais se sucedem, mas também
podemos definir como sendo formadas por combinações infinitas. O ritmo possui diferentes durações e ou
combinações variadas em diferentes formas de movimento, alternando-se com inúmeras formas de repouso
(pausas). Na música o ritmo é determinado pela melodia e pode ser lento, moderado ou acelerado. Para podermos
tocar, cantar ou dançar uma música, precisamos compreender as variações rítmicas que podem ocorrer.
O ritmo possui dois fatores que determinam sua variação, são eles: Intensidade e duração, e também uma ordem -
a métrica.
• Intensidade - Distinção entre forte e fraco;
• Duração - É o tempo de duração de cada intensidade e
• Métrica - É a ordem e a medida do ritmo, representada pelos compassos binários, ternários, quaternários
e pelas figuras musicais que preenchem esses compassos.
Vimos aqui então, os mais importantes princípios da música, apesar que, de uma forma muito, muito superficial,
como já foi dito, mas apenas para registrar os conceitos, que sem sombra de dúvida serão utilizados daqui por
diante. Sempre que for executar uma música, esses elementos estarão sempre presentes.
Tenha-os sempre em mente, e ao ouvir qualquer música!

exercicio de memorização continub


CONCLUSÃO
As escalas menores harmônicas são formadas elevando-se o grau VII da escala menor natural em um semitom.
Relembando também que todos os conceitos vistos aqui, também se aplicam às escalas menores construídas nas
outras claves, sem qualquer alteração nas regras.
EXERCÍCIOS DE MEMORIZAÇÂO
1. Numa folha pentagramada, escreva todas as escalas maiores;
2. Agora escreva a escala relativa menor natural de cada uma das escalas;
3. Agora escreva a escala menor harmônica de cada escala menor natural;
4. Coloque essa folha em outro lugar, longe do alcance dos seus olhos e das suas mãos.
5. Refaça os exercícios 1, 2 e 3;
6. Isso é só o começo. Você deve fazer estes exercícios muitas e muitas vezes.
7. Refaça esse exercício também um bom número de vezes, de preferência em dias diferentes e o melhor,
sem consulta. Faça com o que já sabe e só depois de terminado, recorra ao que já fez e veja se, e quanto
acertou.
Demos juntos, mais um passo. Já conhecemos as escalas do modo maior, as escalas do modo menor natural e
agora as escalas do modo menor harmônico. ainda não é tudo, falta ainda as escalas do modo menor melódico, que
será assunto do próximo artigo.
Estude muito, muito mesmo e verá que lá na frente todo seu esforço será recompensado.
Como vimos nos dois artigos anteriores sobre o modo menor, eles estão intimamente relacionados e sobre o que
trataremos agora não é diferente. Na verdade do modo menor natural depende o modo menor harmônico que por
sua vez é referência para o modo menor melódico.
Isso porém, na prática, não representa que tenhamos que ter uma para obter cada uma. Com o tempo de prática, e
especialmente de estudo, ao depararmos com uma escala ou uma música saberemos identificar a escala e numa
composição, saberemos empregá-las normalmente e naturalmente, tendo plena consciência do que estamos
fazendo. Portanto, não se preocupe! Estude e pratique. Só isso!
Para começar nosso assunto vamos relembrando então que, na prática, o modo menor se desdobra em três
escalas: a natural, na harmônica e na melódica, que será alvo deste artigo.
REVISÃO
Vimos que a escala menor natural tem os mesmos acidentes da sua escala relativa maior e que é a mais antiga
forma de escala menor e que a escala menor harmônica se forma a partir da natural!
Para que o modo menor servisse à harmonia com o mesmo status do modo maior, foi incluído um semitom entre os
graus VII e VIII também. Para isso, foi necessário que o grau VII da escala menor natural, fosse elevado em um
semitom e por causa dessa origem, a nova escala menor recebeu o nome de menor harmônica.
O MODO MENOR MELÓDICO
As escalas menores harmônicas possuem um tom e meio entre os graus VI e VII, conforme mostra a figura abaixo.
Isso dificulta a reprodução, e para modificar essa situação eleva-se de um semitom o grau VI da escala menor
harmônica, passando a haver um semitom entre os graus II e III e ente os graus VII e VIII, e um tom entre os
demais, que por ser de mais fácil entoação, a nova escala recebeu o nome de escala menor melódica, ficando
assim:
Mas se até agora está tudo tranqüilo, repare que estamos tratando sempre as escalas de forma ascendente, pois
descendente, não havia alteração. Como toda regra tem uma exceção, a escala menor melódica, quando
descendente, se transforma em escala menor natural, como podemos verificar na figura abaixo.
à esquerda a escala de lá menor melódica ascendente e à direita a escala de lá menor descendente.
IMPORTANTE: A armadura da escala menor melódica é a mesma da escala menor natural e o aumento de um
semitom, no grau VI é ocorrente, assim como é mantido o acidente do grau VII do modo menor harmônico, ou seja,
os acidentes são escritos junto às notas, na pauta musical e não junto à armadura, como vemos nas ilustrações
abaixo.
ESCALA BACHIANA
Num caso particular, quando uma escala menor melódica for reproduzida com os mesmos acidentes na forma
ascendente e descendente, ela recebe o nome particular de escala bachiana, por ter sido muito utilizada por Bach.
Villa Lobos as usou, e no Jazz também pode ser encontrada. Nada com que se preocupar! Apenas uma
peculiaridade. Conhecimento, cultura.
CONCLUSÃO
As escalas menores melódicas são formadas elevando-se o grau VI da escala menor harmônica em um semitom e
quando descendentes, tornam-se escalas menores naturais.
Em tempo ainda de relembrar; todos os conceitos vistos aqui, também se aplicam às escalas menores construídas
nas outras claves, sem qualquer alteração nas regras.
EXERCÍCIOS DE MEMORIZAÇÂO
Importante: Nunca reutilize o material dos exercícios anteriores. Faça os exercícios de cada artigo desde o início.
1. Numa folha pentagramada, escreva todas as escalas maiores;
2. Agora escreva a escala relativa menor natural de cada uma das escalas;
3. Agora escreva a escala menor harmônica de cada escala menor natural;
4. Agora escreva a escala menor melódica de cada escala menor harmônica;
5. Coloque essa folha em outro lugar, longe do alcance dos seus olhos e das suas mãos.
6. Refaça os exercícios 1, 2, 3 e 4;
7. Isso é só o começo. Você deve fazer estes exercícios muitas e muitas vezes.
8. Refaça esse exercício também um bom número de vezes, de preferência em dias diferentes e o melhor,
sem consulta. Faça com o que já sabe e só depois de terminado, recorra ao que já fez e veja se, e quanto
acertou.
Mais um passo dado. Já conhecemos as escalas do modo maior, as escalas do modo menor natural, menor
harmônico e agora as escalas do modo menor melódico. No próximo artigo veremos todas juntas, para consolidar
os conhecimentos que adquirimos sobre cada um. Ainda voltaremos a falar sobre os modos, mais adiante, portanto,
mantenha-se afiado em seus conhecimentos.
Estude muito, o mais que puder, no banheiro, na cama, no intervalo do almoço, ou no tempo que tiver disponível.
Faça do conhecimento da música, uma leitura agradável e uma prática natural e verá que em muito pouco tempo
terá evoluído além do que você imaginava. Saiba que com seu esforço, você conseguirá tocar a música que deseja,
mas tenha em mente que isso não acontecerá da noite para o dia e com pouco esforço.
Até agora temos falado separadamente de cada uma das escalas dos modos, exceto quando se relacionaram
diretamente.
Neste artigo resumimos todas as escalas que vimos até aqui, além de suas armaduras. São 75 escalas no total,
devidamente relacionadas. Elas aparecem na forma como foram tratadas em seus artigos e na seqüência em que
são definidas.
Com base neste artigo você poderá conferir se tem feito corretamente os exercícios de cada um dos artigos
anteriores.
REGRA GERAL
Lembre-se que partimos sempre do modo maior e a partir dele obtemos as escalas relativas do modo menor ou
natural, que a partir dela obtemos as escalas do modo menor harmônico, da qual derivamos as escalas do modo
menor melódico e de onde tiramos as escalas denominadas bachianas, que são simplesmente uma variação das
escalas do modo menor melódico.
AS ESCALAS
Armadura
Dó maior
Lá menor natural
Lá menor harmônica
Lá menor melódica
Lá menor bachiana
Armadura
Sol maior
Mi menor natural
Mi menor harmônica
Mi menor melódica
Mi menor bachiana
Armadura
Ré maior
Si menor natural
Si menor harmônica
Si menor melódica
Si menor bachiana
Armadura
Lá maior
Fá# menor natural
Fá# menor harmônica
Fá# menor melódica
Fá# menor bachiana
Armadura
Mi maior
Dó# menor natural
Dó# menor harmônica
Dó# menor melódica
Dó# menor bachiana
Armadura
Si maior
Sol# menor natural
Sol# menor harmônica *
Sol# menor melódica
Sol# menor bachiana
Armadura
Fá# maior
Ré# menor natural
Ré# menor harmônica *
Ré# menor melódica
Ré# menor bachiana
Armadura
Dó# maior
Lá# menor natural
Lá# menor harmônica *
Lá# menor melódica
Lá# menor bachiana
Armadura
<>
Fá maior
Ré menor natural
Ré menor harmônica
Ré menor melódica
Ré menor bachiana
Armadura
Sib maior
Sol menor natural
Sol menor harmônica
Sol menor melódica
Sol menor bachiana
Armadura
Mib maior
Dó menor natural
Dó menor harmônica **
Dó menor melódica
Dó menor bachiana
Armadura
Láb maior
Fá menor natural
Fá menor harmônica **
Fá menor melódica
Fá menor bachiana
Armadura
Réb maior
Sib menor natural
Sib menor harmônica **
Sib menor melódica
Sib menor bachiana
Armadura
Solb maior
Mib menor natural
Mib menor harmônica **
Mib menor melódica
Mib menor bachiana
Armadura
Dób maior
Láb menor natural
Láb menor harmônica **
Láb menor melódica
Láb menor bachiana
LEMBRETES
1. As armaduras das claves são iguais, no modo menor, é sempre a da escala menor natural. As alterações
no VII grau das harmônicas e dos graus VI e VII das melódicas são acidentes ocorrentes (aparecem junto
à nota, na pauta musical somente e não na armadura).
2. * O dobrado sustenido ( ) eleva a nota que o acompanha em um tom, mas afeta apenas essa nota.
3. ** O bequadro ( ) anula qualquer acidente que antes era aplicado à nota que acompanha, fazendo-a
voltar ao sua altura original, mas afeta apenas essa nota. Reveja o artigo
PARTE III - 2 - Sinais de alterações ocorrentes, clicando aqui.
4. Tudo o que está descrito aqui, é aplicável às claves de Fá e Dó, respeitando-se as linhas e espaços aos
quais cada uma delas atribui os nomes. A posição de cada nota em cada clave muda, mas as escalas são
iguais às aqui descritas.
EXERCÍCIOS DE MEMORIZAÇÃO
Obs.: Creio que é chegada a hora de não ser mais necessário identificar a nota escrevendo seu nome em cada uma,
então faça os exercícios abaixo sem escrever o nome das notas, mas procure encontrar os semitons, baseado nas
regras de cada modo. Dessa dorma você memoriza mais facilmente.
1. Numa folha pentagramada, copie todas essas escalas;
2. Repita isso o mais que puder, até que não seja mais necessário olhar o original para saber que está
fazendo corretamente;
3. Agora que já fez tudo isso, refaça em ordem aleatória, sem que seja seguida a seqüência apresentada
4. Se fazer é bom, verificar é melhor ainda, então confira cada cópia com o original e tenha a certeza de que
acertou, ou então verifique os enganos cometidos.
Lembre-se! Você é o seu juiz! A intenção aqui é fazer com que aprenda, memorize e que para isso não seja preciso
"colar". Faça com tempo, com carinho e especialmente com vontade de acertar, mas procure não "trapacear" pois
se fizer isso estará trapaceando consigo mesmo. Conhecimento algum vem da noite para o dia. É necessário
dedicação e determinação, então, mãos à obra!
CONCLUINDO
Esperamos que este artigo sirva como um guia até que tudo isso seja natural, e será, garantimos! O uso fará com
que ao serem tocadas algumas notas, facilmente a escala será identificada. para isso só é preciso usá-las. Como? A
princípio estudando! É, não há outro jeito! Use! Toque! Exercite! Até cansar e depois faça tudo de novo, e de novo,
e de novo e,..., novamente, tudo outra vez, por incontáveis vezes. Que tal estudar todo dia durante uns 20 minutos
dedicados ao estudo das escalas? É uma boa pedida! Lembre-se de estudá-las tanto da formas ascendente quanto
descendente. Nos artigos, usanmos a forma ascendente ou crescente apenas para facilitar a didática. A forma
descendente de cada uma delas é também necessário seja estudada para ser memorizada, automatizada.
Bem, chegamos a um ponto onde o que estudamos começa a tomar forma, pois os principais conceitos de música já
estarão tratados.
Com esses conceitos estabelecidos, muitas coisas nas músicas começarão a fazer sentido naturalmente porque
estaremos ouvindo música já com outro foco, tendo uma pouco mais de dicernimento sobre o que está sendo
tocado.
Os conceitos que veremos agora serão abordados apenas superficialmente, com o único intuito de introduzí-los,
pois a eles são dedicados estudos e cursos completos, com exercícios específicos, que por isso, não são alvos deste
nosso curso básico de teoria musical, mas que certamente têem de ser abordados, de maneira a complementar o
conhecimento, até porque serão eventualmente mencionados, e por assim dizer, ao menos temos que ter em mente
sobre o que está sendo falado.
Vamos então tratar sobre a Melodia, Harmonia e Ritmo, dentre outros pequenos conceitos.

EXERCÍCIOS DE MEMORIZAÇÂO faça continuação9 boa sorte


EXERCÍCIOS DE MEMORIZAÇÂO
1. Numa folha pentagramada, escreva todas as escalas maiores;
2. Ótimo! Agora escreva a escala relativa menor de cada uma das escalas.
3. Fez isso? Agora jogue fora essa folha de papel!
4. Numa folha pentagramada, escreva todas as escalas maiores;
5. Ótimo! Agora escreva a escala relativa menor de cada uma das escalas.
6. Isso é só o começo. Você deve fazer esse exercício muitas e muitas vezes.
7. Agora inverta o processo. tendo as escalas maiores escritas e as menores, siga as regras e obtenha a
relativa maior de cada uma das escalas maiores.
8. Refaça esse exercício também um bom número de vezes, de p´referência em dias diferentes e o melhor,
sem consulta. Isso não ajudará. Faça com o que já sabe e só depois de terminado, recorra ao que já fez e
veja se, e quanto acertou.
Lembre-se! Você é o seu juiz. Se você "trapacear", o único prejudicado será você mesmo, e não é isso que
desejamos. Portanto, seja justo com você mesmo e se dê um aprendizado consistente e consciente. Por difícil que
possa ser, você colherá os louros da vitória! Não se preocupe com o tempo de aprendizado. O importante é você ter
o conhecimento. O que você deseja vem naturalmente.
Estude bastante este artigo, pois ele será base dos próximos sobre o modo menor.
Bom pessoal, se até agora tem sido fácil, ótimo! Se não tem sido, não se desespere e tampouco desista. Se os
modos vem se mostrando num tormento, esta é mais uma oportunidade para que você reveja os conceitos
relacionados ao modo maior e mais diretamente o modo menor.
Este assunto requer uma perfeita compreensão, antes que o próximo passo seja dado.
São muitos conceitos, graus, variações que estamos vendo quase simultaneamente, que qualquer dificuldade pode
transformar-se em motivo de desestímulo, e não é isso que desejamos. Não é necessário manter o ritmo que
adotamos para publicação dos artigos. Eles devem ser seguidos à medida em que sinta-se seguro e convicto de que
assimilou o que foi passado. Por essa razão, sempre enfatizamos para que faça revisões periódicas e assim ir
aglutinando os conhecimentos e tornando-os uma nova e fluente língua a você. Pois bem, então vamos jogar mais
um pouco de água na fervura.
Na prática, o modo menor se desdobra em três escalas: a natural, que vimos no artigo anterior, na harmônica, que
será alvo deste artigo e na melódica, assunto do próximo artigo.
Vimos que a escala menor natural temos mesmos acidentes da sua escala relativa maior e aproveitamos para dizer
que é a mais antiga forma de escala menor.
A escala menor harmônica se forma a partir da natural!
No fim do século XVI e início do século XVII, surgiu a harmonia e imediatamente passou a ter muita importância,
com o encadeamento dos acordes.
Para que o modo menor servisse à harmonia com o mesmo status do modo maior, foi incluído um semitom entre os
graus VII e VIII também. Para isso, foi necessário que o grau VII da escala menor natural, fosse elevado em um
semitom e por causa dessa origem, a nova escala menor recebeu o nome de menor harmônica.
Escala menor natural no alto e menor harmônica abaixo.
Na figura acima podemos notar no alto a escala de lá menor natural e abaixo a escala de lá menor harmônica, com
o VII grau aumentado em um semitom. Note também que entre os graus VI e VII passou a existir um tom e meio
(difícil de reproduzir), e entre o VII e VIII um semitom. No próximo artigo esse detalhe fará a diferença.
IMPORTANTE: A armadura da escala menor harmônica é a mesma da escala menor natural e o aumento de um
semitom, no grau VII que é ocorrente

REGRA BÁSICA PARA FORMAÇÃO DAS ESCALAS MAIORES EM BEMÓIS


REGRA BÁSICA PARA FORMAÇÃO DAS ESCALAS MAIORES EM BEMÓIS
Como dissemos, são 7 escalas maiores em bemóis. E para construí-las utilizamos as seguintes regras:
1. Toma-se a escala de dó maior (C) como início;
2. A próxima escala inicia-se no grau IV da escala anterior;
3. Cada nova escala tem os mesmos bemóis da anterior mais um no grau IV;
Observação Importante 1: Há um porque e um nome para isso, relacionado ao fato de se começar a próxima
escala do modo maior, com bemóis, no grau IV, mas não vamos entrar nesse mérito agora. Por ora, basta saber
que o grau IV ou dominante será a tônica da escala seguinte.
Seguindo essas 3 regras, conseguimos construir as 7 principais escalas maiores com bemóis. Vamos conhecê-las
então.
Dó maior (C)
Fá maior (F)
Si b maior (Bb)
Mi b maior (Eb)
Lá b maior (Ab)
Ré b maior (D)
Sol b maior (Gb)
Dó b maior (Cb)
Note que há uma seqüência na construção do modo maior com bemóis, que deve ser respeitada. Dó, Fá, Sib, Mib,
Láb, Réb, Solb e Dób, seguindo as regras.
Observação importante 2: Existem outras escalas maiores com bemóis que são construídas da mesma forma,
como a de fáb maior etc, contudo são pouco utilizadas e por essa razão não serão objetos de nossos estudos. Elas
são construídas da mesma maneira, apenas dando continuidade ao que já vinhamos fazendo.
IDENTIFICANDO ESCALAS MAIORES EM BEMÓIS
A prática ajuda-nos a identificar instantaneamente qualquer escala maior em bemóis, mas até que cheguemos a
esse nível, podemos usar o seguinte artifício:
Veja na figura acima que o penúltimo bemol da armadura da clave é o ré; então a escala em estudo tem a nota ré
como tônica e por isso a escala é a de ré b maior (Db).
APLICAÇÃO NAS OUTRAS CLAVES
Tudo o que foi dito até aqui vale igualmente tanto para a clave de Fá, quanto para a clave de Dó. A única mudança
fica por conta do posicionamento dos acidentes na linhas e espaços da armadura, que devem respeitar a posição
das notas de cada clave.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Numa folha pentagramada, seguindo as regras descritas acima e sem olhar nas escalas já construídas,
reconstrua as 7 escalas maiores com bemóis.
2. Construa a armadura das 7 escalas maiores com bemóis.
3. Escolha uma nota qualquer como tônica (Não vale o Dó natural), e construa uma escala maior com
bemóis.
4. Desenhe várias armaduras e identifique a quem escala cada uma pertence.
5. Refaça várias vezes até que você comece a identificar mais facilmente cada uma delas.
Esperamos que o assunto tenha sido bem tratado, de modo a ficar o menor número de dúvidas possível. Agora cabe
a você estudá-lo com calma e procurar entender o que foi dito e só siga adiante se estiver convicto de que assimilou
e que é capaz de criar ou identificar uma escala maior em bemóis, de maneira automática.
Lembre-se, esse assunto ainda não foi esgotado. Ainda tem muito mais! No próximo artigo trataremos ainda sobre
as escalas do modo menor.
Bom, você está craque no modo maior certo? Ainda não? Então sugerimos que dê mais atenção a ele antes de
prosseguir, pois ele será usado para estabelecermos as definições de escalas menores.
Aliás, está é uma boa hora de você rever o curso desde o princípio e refrescar a memória dos conceitos mais
básicos e que muitas vezes passamos por cima, julgando serem de menor importância. Mas imaginando que tem
pleno conhecimento do que já vimos até agora, vamos então dar continuidade ao nosso Curso Básico de Teoria
Musical, iniciando o assunto sobre o modo menor que foi subdividido e será visto em mais de um artigo, dada a sua
extensão, complexidade e grau de importância, e para tornar a assimilação mais gradativa.
Frizamos veementemente a necessidade de se ter em mente, de forma clara e concreta, o modo maior!
Bom, vamos lá então?!
MODO MENOR NATURAL
Em uma definição bem simples, modo menor natural, ou simplesmente modo menor, é aquele em que as escalas
possuem os semitons entre os graus II e III e entre os graus V e VI, tendo um tom entre as demais notas da
escala, conforme pode ser visto na figura abaixo.
O modo menor existe independente do modo maior, contudo, para que se possa compreender melhor como se
formam as escalas menores, vamos considerá-las como sendo derivadas do modo maior e trabalhar sobre esse
conceito.
Para que isso seja verdade, temos que tomar como premissa que todas as escalas do modo maior possuam um
relativa no modo menor.
Para obtermos então, uma escala menor, devemos partir das 15 escalas maiores vistas anteriormente e seguindo
aquela seqüência obter as escalas menores.
O início do método é o mesmo, ou seja, começamos com a escala de Dó maior. Lembra? Para conseguirmos a
escala maior seguinte à de Dó, iniciavamos com grau V e a partir dele construíamos a nova escala. No modo menor
é o mesmo mecanismo, porém ao invés de usarmos o grau V da escala de Dó maior, usaremos o grau VI como
tônica para a nova escala; a escala menor. A partir daí, basta que os semitons fiquem entre os graus II e III e entre
os graus V e VI, além de um tom entre as demais notas da escala, para termos nossa escala menor. Na figura
abaixo podemos ver bem o que descrevemos aqui.
Escala de Lá menor (Am)
Vamos colocar um pouco mais de molho nesse tempêro. Se notarmos bem, a escala menor tem como sua relativa
maior a escala que tem como tônica a nota de grau III da escala menor. Veja a comparação na figura abaixo.
CONCLUSÕES
Com isso podemos concluir que existe uma relação relação entre as escalas maiores e menores é que ela está
baseada nas seguintes prerrogativas:
1. Toda escala maior possui uma relativa menor e vice-versa". Por exemplo: a escala de Dó maior tem como
sua relativa menor a escala de Lá menor. A escala de Lá menor, por sua vez, tem como sua relativa maior
a escala de Dó maior.
2. Notamos também que, para conseguirmos a escala relativa maior de qualquer escala menor basta que
façamos do grau III a tônica e teremos a relativa maior de nossa escala menor.
Isso tudo é simplesmente para que você tenha consciência dessa relação, pois na prática elas são independentes.
FORMANDO AS ESCALAS MENORES NATURAIS
Sabendo da relação existente entre as escalas maiores e menores, podemos dizer portanto que, além das 15
escalas maiores temos da mesma forma 15 escalas menores.
Então, para formarmos cada uma delas vamos seguir ver as regras de formação das escalas menores:
1. Partindo-se então do grau VI de cada uma das 15 escalas maiores, escrevemos uma nova escala.
2. Os semitons tem que estar entre os graus II e III e entre os graus V e VI e um tom entre as demais notas
da escala
3. A escala menor tem os mesmos acidentes da relativa maior.
Na verdade é simples, mas como são conceitos totalmente novos, precisamos nos ater muito nos detalhes, pois são
eles que fazem toda a diferença.
Vejamos no exemplo abaixo o que dissemos nas três regras acima, para entendermos melhor.
Para identificarmos uma escala menor, não há um artifício simples como os que vimos para as escalas maiores. A
prática nos faz identificar facilmente qualquer escala menor e isso somente conseguiremos estudando a construção
das escalas maiores e menores até que automatizemos esse conhecimento, pela memorização, como no
aprendizado de uma tabuada.
Ainda assim, vamos ver a linha de raciocínio que deve ser seguida para descobrir qual é a escala com que nos
deparamos eventualmente.
Sabemos que toda escala menor, possui os mesmos acidentes da escala maior relativa, certo? Então, com a escala
maior escrita, verificamos o seu grau VI e assim identificamos a nossa escala menor.
Veja a seqüência nas figuras abaixo:
Não se esqueça também que todos os conceitos vistos aqui, também se aplicam às escalas menores construídas nas
outras claves, sem qualquer alteração nas regras.
As escalas menores naturais recebem a denominação de "naturais", porque existem outros tipos de escalas
menores, que veremos gradativamente nos próximos artigos.

continuação 7


MODO MAIOR (JÔNIO)
Na figura abaixo vemos o exemplo de uma escala do modo maior.
FÓRMULA DO MODO MAIOR (JÔNIO)
Sempre que as posições dos semitons estiverem apenas entre o III e IV graus e entre o VII e VIII graus dizemos
que a escala pertence ao modo maior.
Esta é a fórmula em que estão distribuidos os tons e os semitons no modo maior. Assim sendo, toda escala
construída, segundo essa fórmula, será considerada como pertencente ao grupo de escalas do modo maior.Seja ela
crescente ou decrescente.
No exemplo acima vemos a escala de dó maior, ou simplesmente, escala de dó, pois ela começa em dó e os
semitons estão apenas entre o III e IV graus e ente o VII e VIII graus.
Veremos em outro artigo a construção das escalas pertencentes ao grupo de escalas do modo maior
MODO MENOR (EOLIO)
Na figura abaixo vemos o exemplo de uma escala do modo menor.
FÓRMULA DO MODO MENOR (EOLIO)
No modo menor não é diferente, ou seja, também há uma fórmula a ser seguida para a construção das escalas que
pertencem a este modo.
Então, seguindo esse raciocínio, toda escala construída, segundo essa fórmula, será considerada como pertencente
ao grupo de escalas do modo menor. Seja ela crescente ou decrescente.
No exemplo acima vemos a escala de lá menor, pois ela inicia na nota lá a as posições dos semitons estão entre o II
e III graus e entre o V e VI graus.
Veremos em outro artigo a construção das escalas pertencentes ao grupo de escalas do modo menor
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
Se você toca instrumentos que utilizem a clave de fá ou de dó, não se preocupe, pois todos os conceitos vistos aqui
são absolutamente os mesmos tanto para a clave de fá como para a clave de dó, variando apenas a clave e a
posição das notas na pauta musical.
Escala de dó (C) maior em clave de fá.
Escala de lá (A) menor em clave de dó.
EXERCÍCIOS
1. Quantas escalas existem usando-se apenas as notas naturais?
2. Se utilizarmos todos os semitons envolvidos numa escala de oito notas, quantas escalas teríamos?
Quantos são os semitons mesmo?
3. Entre quais graus se situam os semitons nas escalas do modo maior?
4. Entre quais graus se situam os semitons nas escalas do modo menor?
Dando continuidade ao que foi iniciado no artigo anterior, vamos conhecer o Modo Maior em detalhes.
Dentre os modos existentes, os mais utilizados são o maior e o menor, como já dissemos e por serem de grande
importância e de certa complexidade, exigem muita atenção e exercícios do aluno.
Cada um desses dois modos serão tratados em dois artigos cada um, possibilitando-nos detalhar mais, de forma a
deixar bem claro esse assunto tão fundamental.
O conceito de modo é importante pois toda composição utiliza alguma das escalas de algum desses modos.
No artigo anterior vimos a definição de modo maior que nos diz que:
Toda escala musical onde os semitons estão entre os graus III e IV e entre os graus VII e VIII, além de haver um
tom entre as demais notas da escala, pertencem ao modo maior, como é o caso do exemplo abaixo.
escala de dó (C) maior
É comum apresentar o modo maior utilizando a escala de dó (C), por se tratar de uma escala onde todas as suas
notas são naturais, ou seja, sem acidentes. Entretanto, qualquer nota pode ser a tônica de uma escala (nota que dá
nome a escala), seja ela natural ou acidentada, desde que os semitons estejam entre os graus III e IV e entre os
graus VII e VIII e que haja um tom entre as demais.
Na prática usamos 15 escalas maiores:
• 1 escala de dó (C) maior (sem acidentes)
• 7 escalas principais maiores com sustenidos
• 7 escalas principais maiores com bemóis
Neste artigo veremos apenas as 7 principais escalas maiores com sustenidos.
ESCALAS MAIORES EM SUSTENIDOS
Para construir as escalas maiores em sustenidos, tomamos como ponto de partida a escala de dó maior (C), que
não tem acidentes, e a partir do grau V, escreve-se a nova escala. Note que o grau V será a tônica dessa nova
escala. Vejamos a figura abaixo.
Repare que a nova escala, ainda não pertence ao modo maior, por existir um semitom entre os graus VI e VII (mi e
fá), ao invés de estar entre os graus VII e VIII (fá e sol). Para corrigir isso e transformá-la numa escala do modo
maior, vamos elevar o grau VII em meio tom inserindo um sustenido, transformando a nota fá (F) em um fá# (F#).
Assim o semitom que havia entre os graus VI e VII passa a existir no lugar devido, ou seja, ente os graus VII e
VIII. Confira na figura abaixo.
Escala de sol maior (G)
A partir daí, repetimos o processo e obtemos a escala maior com dois sustenidos, partindo agora da última escala
conseguida, que é a de sol maior (G).
Escala de ré maior (D)
Em função da dominante da escala de sol maior ser a nota ré, a nova escala passa ter a nota ré como tônica e por
isso a escala recebe o nome de escala de ré maior (D). E assim acontece sucessivamente para todas as escalas do
modo maior com; desde que, repetindo: os semitons estejam entre os graus III e IV e entre os graus VII e VIII, e
haja um tom entre as demais notas da escala.
REGRA BÁSICA PARA FORMAÇÃO DAS ESCALAS MAIORES EM SUSTENIDOS
Como dissemos, são 7 escalas maiores em sustenidos. E para construí-las utilizamos as seguintes regras:
1. Toma-se a escala de dó maior (C) como início;
2. A próxima escala inicia-se no grau V da escala anterior;
3. Cada nova escala tem os mesmos sustenidos da anterior mais um no grau VII;
Observação Importante 1: Há um porque e um nome para isso, relacionado ao fato de se começar a próxima
escala do modo maior com sustenidos no grau V, mas não vamos entrar nesse mérito agora. Por ora, basta saber
que o grau V ou dominante será a tônica da escala seguinte.
Seguindo essas 3 regras, conseguimos construir as 7 principais escalas maiores com sustenidos. Vamos conhecê-las
então.
Dó maior (C)
Sol maior (G)
Ré maior (D)
Lá maior (A)
Mi maior (E)
Si maior (B)
Fá# maior (F#)
Dó# maior (C#)
Note que há uma seqüência na construção do modo maior com sustenidos, que deve ser respeitada. Dó, Sol, Ré,
Lá, Mi, Si, Fá# e Dó#, seguindo as regras.
Observação importante 2: Existem outras escalas maiores que são construídas da mesma forma, como a de Sol#
maior, Ré# maior etc, contudo não são tão utilizadas, exceto no Jazz ou ourtos gêneros. Elas são construídas da
mesma maneira, apenas dando continuidade ao que já vinhamos fazendo até chegar à escala de Dó# maior (C#).
IDENTIFICANDO ESCALAS MAIORES EM SUSTENIDOS
A prática ajuda-nos a identificar instantaneamente qualquer escala maior em sustenidos, mas até que cheguemos a
esse nível, podemos usar o seguinte artifício:
Veja na figura acima que o último sustenido da armadura da clave é o ré; a nota acima do ré é o mi; então a escala
em estudo tem a nota mi como tônica e por isso a escala é a de mi maior (E).
APLICAÇÃO NAS OUTRAS CLAVES
Tudo o que foi dito até aqui vale igualmente tanto para a clave de Fá, quanto para a clave de Dó. A única mudança
fica por conta do posicionamento dos acidentes na linhas e espaços da armadura, que devem respeitar a posição
das notas de cada clave.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Numa folha pentagramada, seguindo as regras descritas acima e sem olhar nas escalas já construídas,
reconstrua as 7 escalas maiores com sustenidos.
2. Construa a armadura das 7 escalas maiores com sustenidos.
3. Escolha uma nota qualquer como tônica (Não vale o Dó natural), e construa uma escala maior.
4. Desenhe várias armaduras e identifique a quem escala cada uma pertence.
5. Refaça várias vezes até que você comece a identificar mais facilmente cada uma delas.
Esperamos que o assunto tenha sido bem tratado, de modo a ficar o menor número de dúvidas possível. Agora cabe
a você estudá-lo com calma e procurar entender o que foi dito e só siga adiante se estiver convicto de que assimilou
e que é capaz de criar ou identificar uma escala maior em sustenidos, de maneira automática.
Lembre-se, esse assunto ainda não foi esgotado. Ainda tem muito mais! No próximo artigo trataremos ainda sobre
as escalas do modo maior com bemóis.
Dando continuidade ao que foi iniciado no artigo anterior, vamos conhecer o Modo Maior agora em bemóis.
Dentre os modos existentes, os mais utilizados são o maior e o menor, como já dissemos e por serem de grande
importância e de certa complexidade, exigem muita atenção e exercícios do aluno.
Só para relembrar, no artigo anterior vimos a definição de modo maior que nos diz que:
Toda escala musical onde os semitons estão entre os graus III e IV e entre os graus VII e VIII, além de haver um
tom entre as demais notas da escala, pertencem ao modo maior, como é o caso do exemplo abaixo.
escala de dó (C) maior
É comum apresentar o modo maior utilizando a escala de dó (C), por se tratar de uma escala onde todas as suas
notas são naturais, ou seja, sem acidentes. Entretanto, qualquer nota pode ser a tônica de uma escala (nota que dá
nome a escala), seja ela natural ou acidentada, desde que os semitons estejam entre os graus III e IV e entre os
graus VII e VIII e que haja um tom entre as demais.
Na prática usamos 15 escalas maiores:
• 1 escala de dó (C) maior (sem acidentes)
• 7 escalas principais maiores com sustenidos
• 7 escalas principais maiores com bemóis
Neste artigo veremos apenas as 7 principais escalas maiores com bemóis.
ESCALAS MAIORES EM BEMÓIS
Para construir as escalas maiores em bemóis, tomamos como ponto de partida a escala de dó maior (C), que não
tem acidentes, e a partir do grau IV, escreve-se a nova escala. Note que o grau IV será a tônica dessa nova escala.
Vejamos a figura abaixo.
Repare que a nova escala, ainda não pertence ao modo maior, por existir um semitom entre os graus IV e V (si e
dó), ao invés de estar entre os graus III e IV (lá e si). Para corrigir isso e transformá-la numa escala do modo
maior, vamos abaixar o grau IV em meio tom inserindo um bemol, transformando a nota si (B) em um sib (Bb).
Assim o semitom que havia entre os graus IV e V passa a existir no lugar devido, ou seja, entre os graus III e IV.
Confira na figura abaixo.
Escala de fá maior (F)
A partir daí, repetimos o processo e obtemos a escala maior com dois bemóis, partindo agora da última escala
conseguida, que é a de fá maior (F).
Escala de sib maior (Bb)
Em função da dominante da escala de fá maior ser a nota si, a nova escala passa ter a nota si como tônica e por
isso a escala recebe o nome de escala de sib maior (D). E assim acontece sucessivamente para todas as escalas do
modo maior; desde que, repetindo: os semitons estejam entre os graus III e IV e entre os graus VII e VIII,


continuação 6


enter elas. A essa diferença dá-se o nome de coma. Essa diferença somente "pode ser" executada ou notada, em
instrumentos cuja afinação não seja fixa, como é o caso dos instrumentos de sopro e de instrumentos de cordas em
que o braço do instrumento não possua os " trastes", ou seja, aquelas divisões transversais às cordas. Caso dos
violinos, das violas sinfônicas, dos violoncelos e dos contra baixos acústicos.
SEMITOM CROMÁTICO
Quando as notas que formam o semitom recebem mesmo nome, diferenciando apenas pelo nome do acidente que
acompanha, o semitom recebe a designação de semitom cromático.
O exemplo abaixo ajuda a compreender isso perfeitamente.
SEMITOM DIATÔNICO
Quando as notas que formam o semiton recebem nomes diferentes, o semitom recebe a designação de semitom
diatônico.
Na figura abaixo vemos isso com mais clareza.
EXERCÍCIOS DE MEMORIZAÇÃO
1. Em uma folha pentagramada, escreva todos os semitons de maneira crescente e decrescente;
2. Identifique todos os semitons;
3. Classifique cada um dos semitons, enharmônicos, cromáticos e diatônicos.
4. Existem notas enharmônicas em semitons cromáticos? Porque?
5. Existem notas enharmônicas em semitons diatônicos? Porque?
6. Pode haver notas enharmônicas em semitons cromáticos? Porque?
7. Pode haver notas enharmônicas em semitons diatônicos? Porque?
Vamos começar a falar sobre música? Vamos né? Ótimo! Mas para isso, é necessário que conheçamos o que é uma
escala musical.
Não é mais preciso dizer sobre a importância dos assuntos abordados aqui, por isso, vamos logo por as mãos na
massa.
ESCALA
A toda série de notas sucessivas, sejam elas separadas por tons ou por semitons, chamamos de escala. As escalas
podem ser ascendentes ou descendentes.
ESCALA ASCENDENTE
Quando as notas que formam a escala aumentam a altura em relação à nota antecessora, ou seja, quando as notas
consecutivas de uma escala seguem do grave para o agudo é denominada de escala ascendente. Veja o exemplo da
figura abaixo.
ESCALA DESCENDENTE
Quando as notas que formam a escala diminuem a altura em relação à nota antecessora, ou seja, quando as notas
consecutivas de uma escala seguem do agudo para o grave é denominada de descendente. Confira no exemplo da
figura abaixo.
IMPORTANTE
Para facilitar a didática, muitas vezes é menionado apenas a escala de maneira ascendente, mas isso não é regra,
devendo-se utilizar os mesmos conceitos no formato descendente, inclusive como exercício de memorização.
DENOMINAÇÕES COMPLEMENTARES
As escalas recebem ainda as denominações de cromática (temperada) ou de diatônica.
ESCALA CROMÁTICA OU TEMPERADA
Quando as notas de uma escala se sucedem em SEMITONS ela é considerada cromática. Nesse caso, são
envolvidas tanto as notas naturais quanto os semitons que há entre elas.
Escala cromática ascendente
Escala cromática descendente
Reveja o artigo anterior sobre as notas enharmônicas, semitons cromáticos e diatônicos. Com isso, observe que,
que na escala cromática, os nomes de algumas notas se repetem, com alterações apenas do acidente que
carregam.
Vale a pena comentar, mesmo a título de ilustração, que no piano, a escala cromática é obtida tocando-se
sucessivamente as notas das teclas brancas e pretas. w a escala diatônica obtem-se tocando apenas as notas das
teclas brancas.
ESCALA DIATÔNICA
Quando as notas de uma escala se sucedem em TONS e SEMITONS ela é considerada diatônica. Aqui também,
são envolvidas tanto as notas naturais quanto os semitons que há entre elas. Vamos ver isso nas figuras abaixos.
JUNTANDO TUDO
Assim sendo, podemos encontrar as escalas:
• Escalas cromáticas ascendentes
• Escalas cromáticas descendentes
• Escalas diatônicas ascendentes
• Escalas diatônicas descendentes
IMPORTANTE
Sabemos que o intervalo existente entre a nota mi e a nota fá é de um semitom, o mesmo acontecendo entre as
notas si e dó e vice-versa. Entretanto, na figura abaixo vemos representadas essas notas aompanhadas de
acidentes, que fazem com que a diferença de semitom deixe de existir, representando portanto o mesmo som. Isso
acontece, e veremos mais adiante, na formação das escalas, para que as regras que as formam sejam respeitadas.
Na figura abaixo vemos a representação dessas situações. Estão separados por barras de compasso apenas como
medida didática.
EXERCÍCIOS DE MEMORIZAÇÃO
1. Numa folha pentagramada, escreva escalas cromáticas ascendentes, dando nome a todas as notas
(semitons).
2. Agora escreva escalas cromáticas descendentes, dando nome a todas as notas (semitons).
3. Numa folha pentagramada, escreva escalas diatônicas ascendentes, dando nome a todas as notas (tons e
semitons).
4. Numa folha pentagramada, escreva escalas diatônicas descendentes, dando nome a todas as notas (tons e
semitons).
5. Faça os exercícios acima iniciando em qualquer nota completando uma oitava.
Este é só o comecinho do assunto sobre escalas. Vem mais por aí, e muita coisa importante. Frisamos, mais uma
vez, que nosso estudo está voltado inteiramente à música ocidental, sendo mencionada a diferença em relação à
música oriental quando se fizer necessário ou conveniente.
Já sabemos o que são escalas e agora vamos conhecer cada um dos graus das escalas musicais.
Cada uma das sete notas de uma escala são chamadas de GRAU, e cada grau tem uma denominação diferente, que
indica sua importância na escala.
O primeiro que se deve saber é que os graus de uma escala são indicados sempre através de algarismos romanos.
Vamos relembrar.
Decimal Romano
1 I
2 II
3 III
4 IV
5 V
6 VI
7 VII
8 VIII
Conhecido isso, vamos ver na figura abaixo, a identificação dos graus de uma escala ascendente.
Na escala descendente, os graus mantém as mesmas identificações da escala ascendente. Vejamos na figura
abaixo.
Como dissemos, cada grau de uma escala recebe um nome. Abaixo conheceremos os nomes de cada grau,
independente dela ser ascendente ou descendente.
GRAU ROMANO NOME
1º I TÔNICA
2º II SUPERTÔNICA
3º III MEDIANTE
4º IV SUBDOMINANTE
5º V DOMINANTE
6º VI SUPERDOMINANTE
7º VII SENSÍVEL ou SUBTÔNICA
8º VIII TÔNICA
Vamos conhecê-las individualmente.
TÔNICA
É a nota mais importante da escala. É o primeiro grau e que dá nome à escala.
SUPERTÔNICA
Significa "acima de", no caso, acima da tônica. É o segundo grau da escala.
MEDIANTE
Recebe este nome por se situar exatamente no meio entre o primeiro e o quinto graus. É o terceiro grau da escala.
SUBDOMINANTE
Significa "abaixo de", no caso, abaixo da dominante. É o quarto grau da escala.
DOMINANTE
É o grau de maior importância, depois da tônica. É o quinto grau da escala.
SUPERDOMINANTE
A exemplo da supertônica, significa "acima de", no caso, acima da dominante. É o sexto grau da escala.
SENSÍVEL ou SUBTÔNICA
É o sétimo grau da escala. A sensível , ou nota atrativa da escala, recebe este nome quando fica um semiton da
próxima tônica. Quando, na escala onde o sétimo grau fica a um tom da próxima tônica, recebe o nome de
SUBTÔNICA.
Nas figuras abaixo podemos identificar os nomes diretamente nas escalas.
EXERCÍCIOS DE MEMORIZAÇÂO
1. Numa folha pentagramada, escreva diversas escalas diferentes, tanto ascendentes quanto descendentes,
possuindo as notas, acidentes ou não.
2. atribua a cada uma das notas de cada uma das escalas, o seu devido grau e nome.
Vimos mais um pouquinho sobre escalas. É preciso que se tenha estes conceitos muito bem amadurecidos e
compreendidos na íntegra, pois deles dependerão muitas outras coisas daqui para diante, em nosso curso, e
também em qualquer música.
Vamos continuar o assunto sobre escalas. Será uma série longa, portanto estude para não perder o fio da meada,
caso contrário ficará muito difícil lá na frente, quando alguém lhe pedir para tocar em uma determinada escala de
um determinado modo. Veja por aí a importância desse assunto.
Para quem gosta de um improviso, esse assunto é de vital relevância.
Se tomarmos como tônica cada uma das sete notas naturais (dó, ré, mi, fá, sol, lá e si) e com elas escrevermos
escalas iniciando em cada uma dessas notas, obteremos as seguintes escalas diatônicas:
Escala inciando em dó (C)
Escala inciando em ré (D)
Escala inciando em mi (E)
Escala inciando em fá (F)
Escala inciando em sol (G)
Escala inciando em lá (A)
Escala inciando em si (B)
Observação: Todas essas escalas podem ser tocadas usando apenas as teclas brancas do piano
MODOS
Note, que em cada uma das escalas, a posição dos tons e dos semitons, em relação aos demais graus varia, e é a
cada uma dessas variações que damos o nome de modo.
Dos sete modos vistos, dois são os mais comumente usados, o modo maior ou Jônio e o modo menor ou eolio.
Para todos os modos há uma fórmula de posicionamento dos tons e dos semitons.
Alguns gêneros musicais utilizam outros tipos de escalas; como o Jazz, o Blues e muitos outros, mas aqui vamos
direcionar nossos estudos apenas aos modos, maior e menor.

intervalos continuação 5


INTERVALO
É a diferença de altura que ocorre entre duas notas.
Há dois tipos de intervalos, o melódico e o harmônico.
INTERVALO MELÓDICO
Esse tipo de intervalo ocorre quando duas notas são tocadas de maneira sucessiva. Um exemplo de um instrumento
que reproduz exclusivamente intervalos melódicos é voz humana, onde emitimos uma nota por vez.
INTERVALO HARMÔNICO
Ocorre sempre que, pelo menos, duas notas soam simultâneamente. Um exemplo de insrumento que pode
reproduzir um intervalo harmônico é o piano.
Obs.: O pinao pode tocar várias notas simultâneas ou apenas uma nota de cada vez, mas é pelo fato de poder tocar
notas simultâneas que passa a ser considerado instrumento harmônico.
A diferença de alturas ou graus entre duas notas varia e com ela varia igualmente o intervalo.
SEMITOM
É o menor intervalo que pode existir entre duas notas. Essa definição está incompleta por enquanto e no próximo
artigo poderemos saber porque. Ela é, entretanto, aplicada somente à música ocidental, pois em alguns países
orientais, como a Índia, usa-se também o quarto de tom e em outros ainda até mesmo intervalos menores como o
"coma" e o "cent". Mas vamos nos ater apenas aos intervalos ocidentais.
TOM
O tom, nada mais é do que a soma de dois semitons.
IMPORTANTE: Não faça deduções precipitadas, imaginando que entre as 7 notas que você conhece haverá sempre
um TOM ou SEMITOM. Veremos isso mais propriamente já no próximo artigo.
Este assunto é muito mais extenso e terá novos conceitos agregados à medida que caminharmos com o curso.
Procure compreender bem o conteúdo deste e mantê-lo em mente.
LIÇÃO PARA CASA
1. Procure ouvir músicas, identificar os instrumentos que estão tocando e relacione os instrumentos que
emitem notas em intervalos melódicos e instrumentos que emitem notas em intervalos harmônicos.
2. Invente e escreva numa folha pentagramada vários intervalos diferentes, baseados nos acima. Não precisa
se preocupar com a fórmula do compasso. Faça simplesmente seqüência de notas.
3. Conte as linhas e os espaços existentes entre uma e a próxima nota do exercício anterior, contando
inclusive a posição de cada uma delas, não apenas a distancia que as separa. Exemplo: Se tem uma nota
na segunda linha e outra na terceira linha, conte a nota que está na segunda linha como 1 e termine a
contagem na nota que está na terceira e classifique o tipo de intervalo que é (hamônico ou melódico), e o
número que contou entre as notas.
Mais adiante utilizaremos e explicaremos isso, mas você já terá o conceito formado, em mente, o que facilitará
bastante.
Vamos agora incrementar ainda mais nosso conhecimento e logo estaremos aptos a compreender exatamente o que
está escrito nas partituras.
Desde o início, temos falado apenas sobre as "NOTAS NATURAIS" (Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si), mas além delas,
existem outros sons denominados de semitom ou meio tom, que começamos a tratar no artigo anterior e que
veremos hoje um pouco mais.
Algumas notas que conhecemos podem sofrer alterações de semitom em sua altura/grau quando necessário.
Essas alterações são indicadas por sinais que antecedem as notas escritas nas partituras. Esses sinais são
chamados de acidentes.
São cinco os acidentes no total. São eles: o sustenido, o dobrado sustenido, o bemol, o dobrado bemol e o
bequadro.
OS ACIDENTES
Vejamos mais em detalhe o que cada um provoca.
SUSTENIDO
Representado pelo sinal , eleva a altura ou grau da nota em um semitom.
DOBRADO SUSTENIDO
Representado pelos sinais , ou eleva a altura ou grau da nota em dois semitons, ou seja, em um tom.
BEMOL
Representado pelo sinal , reduz a altura ou grau da nota em um semitom.
DOBRADO BEMOL
Representado pelo sinal , reduz a altura ou grau da nota em dois semitons, ou seja em um tom.
BEQUADRO
Representado pelo sinal , anula qualquer dos acidentes anteriores, fazendo a nota voltar à altura original.
ACIDENTE OCORRENTE
É o acidente que pertence apenas ao compasso em que está escrito. Veja a figura abaixo.
Num mesmo compasso, se após uma nota acidentada, houverem outras notas de mesma altura, elas serão
automaticamente acidentadas, sem que seja necessário escrever o acidente antes de cada uma. A figura abaixo
mostra isso.
Se em algum outro compasso aparecer uma outra nota de mesmo valor, que deva ser acidentada, o acidente deve
ser escrito normalmente. Assim:
Quando uma nota acidentada deve durar mais tempo que o compasso permite, ela é prolongada para os outros
compassos através da ligadura, conforme mostram as figuras abaixo.
Complemetando o conceito de semitom e para facilitar a didática, faremos uso da figura de um pedaço do teclado
de um piano, onde podemos ver todos os semitons.
Como vimos, o sustenido aumenta a nota em um semitom ou meio tom, como preferir. Vamos ver na figura do
teclado todos os sustenidos.
Como vimos também, o bemol diminui a nota em um semitom ou meio tom, como preferir. Na figura abaixo
veremos todos os bemóis identificados no teclado.
Note, olhando as duas imagens do teclado, que algumas notas recebem nomes diferentes para o som emitido pela
mesma tecla, dependendo do sentido em que se caminha por elas. Generalizando podemos dizer que se
aumentamos ou diminuímos a altura dos semitons eles sempre recebem o nome da nota anterior mais o nome do
acidente. Por exemplo: dó sustenido, ré sustenido, lá sustenido, lá bemol, si bemol etc.
Tomando como base o piano, podemos dizer que o som do DÓ sustenido é o mesmo som do RÉ bemol. assim como
o som do RÉ sustenido é o mesmo som do MI bemol. Esse mesmo fato se repete entre as notas FÁ sustenido e SOL
bemol, SOL sustenido e LÁ bemol, LÁ sustenido e SI bemol.
A diferença entre as notas MI e Fá e entre as notas SI e DÓ, já é de um semitom.
EXERCÍCIOS DE MEMORIZAÇÃO
1. Imprima este artigo e leve para onde for e leia-o muitas vezes.
2. Escreva numa folha pentagramada, as notas e os semitons.
3. Escreva numa folha pentagramada, todas as notas que caem nas linhas e seus respectivos nomes.
4. Escreva nessa mesma folha todas as notas que caem nos espaços e seus respectivos nomes.
5. Repita os dois exercícios anteriores só que escrevendo todas as notas acidentadas de forma crescente de
altura e seus respectivos nomes.
6. Repita o exercício anterior só que, desta vez, escrevendo todas as notas acidentadas de forma decrescente
de altura e seus respectivos nomes.
7. Faça a equivalência dos sons, das notas, seus respectivos nomes, graus e intervalos.
8. Estude até que isso se torne automático, até que não precise pensar para responder sobre a equivalência
dos sons, e os seus respectivos nomes, seus graus, e intervalos.
Muito importante! Não pense nas notas, nos semitons, apenas no sentido crescente de altura. Pense e pratique
também no sentido decrescente, para que tanto em qualquer sentido (crescendo ou decrescendo), possa saber
rapidamente a seqüência sem precisar parar para pensar. Você nem imagina o quanto isso lhe será importante mais
para frente. Exercitando bastante sobre estes conceitos, não encontrará dificuldade alguma quando for executar
uma música em seu instrumento. Acredite! Pode ser chato e cansativo, mas você vai se agradecer por ter seguido
essa dica e ter gasto horas e dias nestes exercícios.
Faça e refaça-os muitas, muitas e muitas vezes. Quando cansar pare, mas tão logo esteja descansado, retome.
Exercite-os sempre que puder e onde estiver. Faça em seqüências diferentes para que memorize de qualquer forma
que ler ou que lhe vier à cabeça.
No próximo artigo, daremos continuidade aos sinais de alteração. Até lá, e estude bastante, mas bastante mesmo!
MUUUITO!
Vamos caminhar um pouco mais no campo dos sinais de alterações.
Desta vez, apresentaremos outra forma de escrevermos os sinais de alterações.
Acidentes fixos são aqueles acidente que são escritos junto à clave, no início de cada pauta musical.
No exemplo abaixo, todas as notas "si" serão bemol, esteja em que altura estiver.
No exemplo abaixo, todas as notas "fá", "dó" e "sol" serão sustenidos, estejam em que altura estiverem.
No exemplo abaixo, todas as notas "fá", "dó", "sol", "ré" e "lá" da música, serão sustenidos, estejam elas em que
altura estiverem.
No próximo e último exemplo, todas as notas "si", "mi", "lá", "ré", "sol", "dó" e "fá" da música, serão bemóis,
estejam elas também, em que altura estiverem.
A seqüência dos acidentes ao lado da clave segue uma regra que estaremos abordando em outro artigo, mas
considere a ordem da esquerda para a direita, ou seja, comece a identificar os acidentes iniciando a paritr da clave.
ARMADURA
A armadura de clave é exatamente o conjunto de acidentes fixos que são escritos ao seu lado. Os exemplos acima
são todos de armadura.
Abaixo vemos um exemplo simples de armadura e como ela afeta as notas. Note que junto às notas não há
acidentes.
IMPOSTANTE:Não se preocupe em como é fomrada a seqüência dos acidentes na armadura. É assunto para outro
artigo e no momento exato será abordado. Nossa intenção foi a de passar o conceito de armadura ou acidentes
fixos.
Já vimos os acidentes ocorrentes, os fixos e agora veremos os de precaução, que, como o próprio nome nos faz
crer, sua função é a de chamar nossa atenção no momento da execução.
O acidente de precaução é usado apenas para evitar um erro "provável" de leitura.
Note na figura abaixo, que a armadura indica que todas as notas "si" devam ser bemóis". No entanto, na primeira
nota "si" há o acidente bequadro, que a faz retornar ao seu grau natural, ou seja, o "si". Já na segunda nota "si", a
armadura volta a prevalecer e o som a ser emitido é então o si bemol.
Já na figura seguinte, o "erro provável" é repetirmos o que acontece na primeira nota "si", ou seja, a executamos
como sendo um "si natural", ao invés do si bemol.
Na próxima figura, vemos que o acidente de precaução chama a atenção para a leitura e garante o "si bemol", que
a armadura indica.
Para chamar ainda mais a atenção ao acidente de precaução, é comum utilizá-lo entre parênteses, como mostra a
figura abaixo.
São dois os momentos mais interessantes para o uso dos acidentes de precaução:
1. O "erro" de leitura é comum na música que utiliza os acidentes fixos ou armadura, ao invés dos acidentes
ocorrentes.
2. Mas também é conveniente usar o acidente de precaução quando um acidente ocorrente aparece no início
de um compasso que possui muitas notas e a nota afetada aparece somente no fim do compasso.
Veja a figura abaixo. O último "lá" também é sustenido.
O "erro provável", é esquecer que o último "lá" do compasso também é sustenido e acaba por ser executado como
"lá natural", como vemos na figura abaixo.
O último lá do compasso é sustenido, garantido pelo acidente ocorrente do "lá" antecessor, existente no compasso.
Já na figura abaixo, o acidente de precaução chama a atenção para a leitura correta, impedindo o erro provável.
SUGESTÕES IMPORTANTES
1. Antes de tocar alguma música, leia a partitura!
2. Repare se há armadura ou apenas acidentes ocorrentes.
3. Se houver armadura ou acidentes ocorrentes, veja se existem os acidentes de precaução.
4. Se acaso não existirem os acidentes de precaução, anote-os você mesmo, para que não cometa erros na
leitura e atrapalhe a sua interpretação.
Como vimos em artigos anteriores, existem notas de mesma altura que recebem nomes diferentes e situações em
que recebem nomes iguais.
Essas situações recebem denominações especiais.
NOTAS ENHARMÔNICAS
Quando duas notas tem sons de mesma altura mas nomes diferentes são chamadas de notas enharmônicas.
Vejamos na figura abaixo a ilustração de notas enharmônicas.
Com base no piano, que é um instrumento de afinação fixa, as notas enharmônicas têm realmente a mesma altura
pois são tocadas nas mesmas teclas.
Obs.:

STACCATO
Ou DESTACADO, é a articulação onde as notas se secedem destacadas, perdendo a metade do valor. Sua indicação
se dá pelo ponto de diminuição.
O "staccato" também pode ser indicado pela própria palavra "staccato" no início do trecho, ao invés do ponto de
diminuição.
MARTELLATO
Essa articulação é um "staccato" mais evidente, mais pronunciável e que é indicada por pequenos traços verticais
sobre as notas.
PORTATO
O "LEVADO", é a articulação em que as notas são emitidas de uma maneira intermediária entre o "legato" e o
"staccato". Por isso se indica com os pontos de diminuição do "staccato", abrangidos pela linha curva do "legato".
As notas perdem 1/4 do seu tempo
Quando, no meio ou após uma série de notas em "staccato", aparece uma nota que não deva ser executada com
essa articulação, é conveniente chamar a atenção para ela, evidenciando-a e evitando-se assim, um erro de
articulação. Escreve-se então, sobre essa nota, a palavra "tenuto", ou "seguro", ou sua abreviatura, "ten.".
O "tenuto" é usado também no seguinte caso:
Constitui um erro freqüente não se executar, com seu valor integral, as semibreves e as mínimas, como por
exemplo:
Em casos em que a execução da nota com seu valor integral se torna especialmente necessária, o compositor, como
sinal de advertência , escreve o "tenuto" sobre ela.
Obs.: O "tenuto" não indica prolongação do valor da nota, o que é feito pela fermata.
AS DIVERSAS FUNÇÕES DA LINHA CURVA
Para evitar possíveis confusões, é conveniente mostrar, aqui, as diversas funções da linha curva na grafia musical.
1. Com o nome de ligadura, une duas notas da mesma altura, somando-lhes o valor.
Reveja o artigo PARTE II - 2 - Aumento e diminuição dos valores das notas musicais.
2. Na música vocal, une-se as notas que são cantadas com a mesma sílaba.
Reveja o artigo PARTE II - 7 - Regras de Grafia.
3. abrange as quiálteras e sua cifra.
Reveja o artigo PARTE II - 10 - Quiálteras.
4. Indica uma espécie de contratempo.
Reveja o artigo PARTE II - 11 - Contratempo - Síncopa.
5. Indica o "legato". Veja acima, neste artigo mesmo.
6. Indica as frases musicais.
7. Nos instrumentos de arco (violno, viola, violoncelo e contrabaixo), indica a "arcada", isto é, quantas e
quais as notas que devem ser emitidas num único movimento de arco.
8. Nos instrumentos de sopro, indica, äs vezes quantas e quais as notas a serem emitidas num só fôlego, ou
seja, sem intervalo para respiração.
9. No piano, quando une notas de alturas diferentes e de duas em duas, indica uma maneira especial de
bater nas teclas, em que a mão desce na nota de onde parte a linha curva e se levanta logo após tocar a
nota sseguinte (o valor desta, portanto, é algo diminuído).
Obs.: Damos dois exemplos para mostrar que, neste caso, nem sempre existe contratempo: ele ocorre no
primeiro exemplo, mas não no segundo.
10. Ainda no piano, a linha curva pode assumir este aspecto:
Indica então, que as mãos se levantam após a duração integral da nota e o som se prolonga, por tempo
indeterminado, por meio do pedal direito.
Cremos que esteja claro o valor deste artigo. Sua utilização é geral, ou seja, toda música possui a sua articulação,
seja ele determinada pelo autor ou até mesmo criada pelo intérprete, mas ela sempre existe.
Em toda música sempre há um trecho que deve ser repetido, seja ele simplesmente algumas notas, compassos,
trechos mais extensos ou até mesmo a música toda.
Para facilitar a anotação e diminuir a partitura, faz-se uso de sinais que evidenciam e informam o que deve ser
repetido.
A repetição de notas ou de compassos inteiros pode ser abreviada com a utilização dos sinais de repetição. Eles são
mais comumente empregados na música escrita que na música impressa, mas para que compreenda o que está
escrito, caso se depare com alguns deles, vamos detalha-los.
REPETIÇÃO DE TRECHO MELÓDICO
A repetição de um trecho melódico dentro de um mesmo compasso
pode ser abreviado dessa maneira:
REPETIÇÃO DE COMPASSOS
Quando são os compassos que se repetem, as abreviações são feitas assim:
1. Se o mesmo compasso se repete uma ou mais vezes:
Abrevia-se dessa maneira:
2. Se os compassos se repetem de dois em dois:
Abrevia-se assim:
REPETIÇÃO DE TRECHOS INTEIROS
1. Quando o trecho a ser repetido inclui muitos compassos (geralmente mais de dois), é iniciado pelo sinal
e terminado pelo sinal , aos quais damos o nome de ritornello. O trecho então fica assim:
2. Quando um trecho deve ser repetido desde o início, deve ser posto em seu final a expressão "Da Capo"
(que representa, "do começo" e é abreviado "D.C."), como vemos abaixo:
Ou então apenas o sinal
3. Quando a repetição deve ser a partir de outro ponto que não o início da música utilizamos nesse devido
ponto os sinais:
ou .
No final do trecho escreve-se: "dal segno" (que representa "do sinal"):
dal ou dal .
Ficando assim:
4. Quando a repetição deve partir do início do trecho ("Da capo") ou de um outro ponto qualquer ("dal
segno"), mas não deve ser executado inteiramente, escreve-se, no lugar onde deve terminar, a palavra:
fine.
Indica-se entao, a repetição por "Da capo al fine" ou "dal segno al fine", conforme o caso.
Vejamos os exemplos:
OBSERVAÇÃO
Existem abreviações cujas formas e sinais de repetição são para circunstâncias bastante específicas e que,
especialmente ao iniciante, será mais difícil surgir, por isso, para simplificarmos, mostramos os mais comumente
utilizados.
A dinâmica é a forma de graduar a intensidade sonora na execução musical.
Os diferentes graus de instensidade são indicados por palavras e sinais específicos que veremos a partir de agora.
Quando um trecho de música é executado com pouca intensidade se diz que ele é executado "piano". Já quando é
executado com muita intensidade dizemos que é executado "forte".
As expressões, em italiano, são utilizadas para definir o grau de intensidade que deve ser aplicada a um
determinado trecho.
Tomando-se como pontos de referência, esses dois graus de intensidade, podemos estabelecer a seguinte escala
crescente de intensidade.
expressão abreviatura
bem pianíssimo ppp
pianíssimo pp
piano p
mezzo piano mp
mezzo forte mf
forte f
fortíssimo ff
bem fortíssimo fff
Na prática, se escrevem as abreviaturas.
Algumas vezes juntam-se às abreviaturas, expressões como:
expressão sentido
poco p pouco piano - entre piano e mezzo piano
quasi f quase forte - entre mezzo piano e forte
piu f mais forte - entre forte e fortíssimo
p subito piano súbito - mudança para piano imeditamente
sempre pp sempre pianíssimo
Expressões como:"sotto", "voce" ou "mezza voce", onde "voce" quer dizer voz, em italiano, indicam uma sonoridade
como que "murmurada", quase equivalente ao "mezzo piano".
AUMENTO GRADUAL DE INTENSIDADE
Um trecho de música pode sofrer um aumento ou diminuição graduais de intensidade que são indicados assim:
TERMOS INDICATIVOS DE AUMENTO
expressão abreviatura
aumentando aum.
crescendo cresc.
rinforzando rinf.
TERMOS INDICATIVOS DE DIMINUIÇÃO
expressão abreviatura
diminuendo dim.
decrescendo decresc.
Quando o aumento ou diminuição de intensidade se estende por vários compassos, é conveniente, para maior
clareza, traçar uma linha pontilhada indicando seu final e qual é a intensidade que deve ser adotada nesse ponto.
SINAIS INDICATIVOS DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO
É preferível a utilização dos sinais, porque expressam com mais clareza o efeito desejado, que é o aumento ou a
diminuição gradual da intensidade.
ACENTUAÇÃO LOCALIZADA DE AUMENTO DE INTENSIDADE
Uma ou mais notas podem ser acentuadas, isto é, ser executada com maior intensidade do que as demais. Essa
acentuação é indicada pelos sinais "-", ">" e "^", escritos junto a cabeça da nota.
A acentuação brusca de uma nota é indicada pelo "sforzato" (esforçado), abreviado por sf.
IMPORTANTE
Qualquer um dos sinais: "-", ">", "^" ou "sf", deve ser proporcional à intensidade do trecho em que está inserido,
ou seja, se o "sf" está num trecho "piano", deve ser menos intenso do que num trecho que seja "forte".
Existem ainda outros termos comumente encontrados como:
expressão abreviatura
forte piano fp
mezzo forte piano mfp
piano forte pf
Uma mudança súbita de intensidade é indicada da seguinte maneira:
Obs.: O "fp" não produz o mesmo efeito que o "sf". O "sf" acentua a nota, mas as seguintes continuam com a
intensidade do trecho em que estiver inscrita. Já o "fp", no entanto, acentua a nota e pede "piano" para as
seguintes.
DIMINUIÇÃO GRADUAL DE INTENSIDADE
A diminuição simultânea e gradual de intensidade e andamento é indicada pelos termos:
expressão sentido
calando Diminuindo progressivamente.
morendo morrendo.
perdendosi diminuindo, esmorecendo
amorzando extingüindo
Estes termos sugerem que a música, a partir do ponto indicado, comece a diminuir sua intensidade, o que as vezes
também acontece com a redução do andamento, fazendo com que a música vá ficando mais e mais lenta.
O exemplo abaixo deixa bem claro o descrito acima.
Esta é o último artigo desta parte de nosso curso básico de Teoria Musical. Agora, é hora de você fazer uma revisão
de toda a PARTE II e fazer, com sinceridade e honestidade a auto-avaliação. Lembre-se que você deve somente a
você mesmo o conhecimento que estamos passando. Estude bastante, com vontade e deteminação. Por enquanto
são apenas conceitos que serão aplicados futuramente na execução de cada música que você tocar. Quanto melhor
aprender, melhor vai aplicar e melhor será o seu som, a música que você produzirá e interpretará.